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SES realiza monitoramento genômico em comunidades ribeirinhas de Cáceres

O Projeto Navio (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada), uma iniciativa da Fiocruz Minas em parceria com a Marinha do Brasil e as Secretarias de Estado de Saúde de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, realizou 225 atendimentos em comunidades ribeirinhas de Cáceres, entre os dias 23 e 30 de março.

 

A ação incluiu exames de rotina, testes sorológicos e moleculares, além de sequenciamento genético, quando indicado. Profissionais da Marinha também prestaram 146 atendimentos clínicos e realizaram 600 procedimentos odontológicos.

 

O projeto Navio busca contribuir para o fortalecimento das respostas rápidas e coordenadas a situações emergenciais na saúde pública. A iniciativa realiza ainda o monitoramento genômico de patógenos (vírus, bactérias, fungos e parasitas) em amostras humanas, ambientais, de vetores e de animais.

 

Durante a ação em território mato-grossense, o Laboratório Central do Estado (Lacen), a Superintendência de Vigilância em Saúde e o Escritório Regional de Saúde de Cáceres deram suporte à operação.

 

As ações contemplaram as comunidades de Santo Antônio das Lendas, Barranco Vermelho, Porto Carne Seca e áreas ribeirinhas de Cáceres. 

 

O Lacen-MT realizou mais de 600 testes sorológicos para dengue, zika, chikungunya e toxoplasmose, além de cerca de 500 testes de biologia molecular para arbovírus (dengue, zika, chikungunya) e vírus respiratórios (Covid-19 e influenza A e B). O laboratório também forneceu equipamentos, kits de diagnóstico e profissionais qualificados.

 

A Superintendência de Vigilância em Saúde da SES-MT coordenou o monitoramento de doenças zoonóticas e as atividades de imunização. Participaram da ação dez servidores do Lacen e da Vigilância em Saúde, além de uma representante do Escritório Regional de Saúde de Cáceres.

 

O Escritório Regional de Saúde de Cáceres articulou com a gestão municipal a oferta de serviços complementares, como a distribuição de 100 filtros de barro, 150 cobertores, além de equipes de vacinação e saúde bucal.

 

Professores e alunos dos cursos de Medicina da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), campus de Cáceres, e da Estácio de Sá também participaram dos atendimentos clínicos e odontológicos realizados pela Marinha.


Segundo a diretora do Lacen, Elaine Oliveira, o objetivo da ação é conhecer o perfil epidemiológico e com esse resultado melhorar a oferta de serviços e qualidade de vida dessas populações.

 

“Esse projeto é de grande importância porque leva atendimento especializado a comunidades que nem sempre têm acesso integral aos serviços de saúde. Com a participação da SES, foi possível oferecer os serviços do Lacen e da Vigilância em Saúde”, destacou Elaine.

 

O pesquisador da Fiocruz Minas e idealizador do projeto, Luiz Alcantara, explicou que foi montada uma miniestrutura laboratorial, com insumos e equipes das secretarias estaduais de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

 

“O Projeto NAVIO amplia o trabalho já realizado pela Marinha, que leva atendimento médico e odontológico a essas comunidades. Com essa iniciativa, também passamos a investigar os agentes infecciosos que circulam na região, onde vivem populações isoladas e, muitas vezes, negligenciadas”, afirmou Alcantara.

 

A última parada dos navios está prevista para o dia 15 de abril, em Corumbá (MS). O projeto Navio busca contribuir para o fortalecimento das respostas rápidas e coordenadas a situações emergenciais na saúde pública.

 

A iniciativa realiza ainda o monitoramento genômico de patógenos (vírus, bactérias, fungos e parasitas) em amostras humanas, ambientais, de vetores e de animais.

Sobre o Projeto Navio

O Projeto Navio é uma iniciativa da Fiocruz MG em parceria com a Marinha do Brasil, a SES-MT e a SES-MS. A ação conta ainda com a cooperação da Secretaria Municipal de Saúde de Cáceres e da Secretaria Municipal de Assistência Social.

 

A expectativa é que o projeto percorra diferentes regiões ao longo de cinco anos, com o objetivo de monitorar a saúde de populações ribeirinhas do Pantanal e os impactos das mudanças climáticas.

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