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Se matar onça que me atacou, posso ser preso? Saiba mais

O caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, morreu após ser atacado por uma onça-pintada na região isolada de Touro Morto, em Mato Grosso do Sul, na última segunda-feira (21). Mas, se um ser humano matar uma onça que a atacou, ele pode ser preso? Veja que diz a lei brasileira.

Veja onde vivem as onças-pintadas no Brasil.

Dentro do Código Penal brasileiro, há dois tipos de caracterização para o caso, o artigo 24, que configura um ataque não provocado, e o artigo 25, onde o ataque é provocado pelo dono de um animal.

Em relação às características de cada um, o art. 24 acontece quando se trata de um estado de necessidade, quando o agente causador (nesse caso a vítima) não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar a ameaça.

Já no art. 25, sendo a agressão provocada por outra parte, nesse caso o dono de um animal, a ação fica caracterizada como agressão injusta, possibilitando uma legítima defesa. Nesse caso, alguém, usando meios moderados e necessários, pode reagir a uma injusta agressão, atual ou iminente, contra si ou contra terceiros.

No entanto, a recomendação é de que, caso haja possibilidade de fuga, o ideal é sair do local. Contudo, com base na lei, uma pessoa atacada pode reagir. Nos dois casos, diante do estado de necessidade, acontece uma exclusão da ilicitude, fazendo com que a ação não seja considerada um crime pela Justiça.

Relembre o caso

Segundo informações, Jorge foi atacado enquanto tentava coletar mel em um deck próximo à mata, área onde trabalhava como cuidador de um pesqueiro particular. Moradores da região descreveram o ataque como repentino.

A área, de difícil acesso e situada aproximadamente a 150 quilômetros da cidade de Miranda, ilustra a relação entre o habitat da espécie e o local do incidente, já que a onça-pintada ocorre em biomas como o Cerrado e o Pantanal, presentes no Mato Grosso do Sul.

Caracterizada pela natureza selvagem, com vegetação densa e rica biodiversidade, a região é parte integrante do bioma do Pantanal sul-mato-grossense.

De acordo com a Polícia Militar Ambiental (PMA), na última segunda-feira (21), um guia de pesca local encontrou rastros de sangue e pegadas de um animal grande ao estranhar a ausência de Jorge Avalo no rancho onde trabalhava e acionou as autoridades.

Após buscas, o corpo de Jorge foi encontrado na manhã desta terça-feira (22), em um capão de mata, com o auxílio de policiais, familiares e guias da região. As trilhas do animal na mata guiaram a equipe até Jorge. O corpo estava sendo arrastado pela onça por mais de 50 metros quando os agentes chegaram.

A mesma onça que matou Jorge retornou ao local onde o corpo foi encontrado e tentou escondê-lo novamente na última terça-feira (22).

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