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“População não precisa se preocupar”, diz ministro sobre caso de gripe aviária

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se pronunciou pela primeira vez sobre o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial do Brasil, confirmado nessa quinta-feira (15) no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A declaração foi feita na manhã desta sexta-feira (16), em entrevista ao Bom Dia MT, da TV Centro América.

Apesar do alerta sanitário, o ministro reforçou que não há motivo para pânico, pois as medidas de contenção já foram acionadas e o consumo de carne de frango e ovos segue seguro.

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em entrevista ao Bom Dia MT, da TV Centro América. (Foto: Wesllen Ortiz)

“É necessário deixar claro para a população que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. O Brasil tem um controle muito rígido nos produtos de origem avícola inspecionados, portanto, não há risco para o ser humano”, destacou Fávaro.

Resposta rápida

Durante a entrevista, Fávaro destacou que o governo decretou estado de emergência sanitária no município gaúcho e que o protocolo de erradicação já está em curso. Ele ressaltou que a atuação será marcada por transparência e agilidade, com o objetivo de conter o foco e garantir o retorno à normalidade no prazo de até 60 dias.

“Nós decretamos o estado de emergência sanitária para este município. As providências de contenção e erradicação do foco já estão em curso”, declarou.

O ministro também explicou que o surto em granja comercial era um risco já previsto pelas autoridades sanitárias, que vêm monitorando a gripe aviária no país desde os primeiros registros em aves silvestres, há dois anos.

“Esse vírus circula pelo mundo desde 2006. O Brasil era o único grande exportador de frango que ainda não havia registrado caso em granjas comerciais. A gente sabia que era uma questão de tempo. Por isso, reforçamos protocolos, revisamos acordos com parceiros como o Japão e nos preparamos para responder com eficiência”, explicou.

Impactos e medidas preventivas

Segundo o Ministério da Agricultura, o caso em Montenegro marca um novo capítulo no histórico sanitário do país, que desde 2006 se mantinha livre da gripe aviária em estabelecimentos comerciais. Até então, o Brasil havia registrado apenas ocorrências em aves silvestres e de subsistência.

Apesar da confirmação, o país segue adotando medidas rigorosas para preservar a produção avícola nacional e garantir o abastecimento de alimentos. O ministro assegurou que o caso está isolado e sendo tratado com máxima prioridade.

“Nós vamos rapidamente fazer a higienização e o bloqueio dessa região para que o foco não se espalhe para outras áreas do Brasil. Por isso, a volta à normalidade deve acontecer mais rápido do que a gente imagina”, afirmou.

Ele detalhou que o decreto de emergência tem vigência de 60 dias, mas tecnicamente, em até 28 dias o foco pode estar completamente higienizado. O local já foi isolado e os animais da granja infectada serão exterminados, como prevê o protocolo internacional.

“Naturalmente, com a gravidade do vírus, praticamente todos os animais da granja já morreram. Ainda assim, faremos a higienização completa e impediremos que qualquer material saia dessa área”, disse.

Exportações e confiança internacional

A entrevista também abordou a possível reação de parceiros comerciais. Fávaro afirmou que, por meio da transparência e da aplicação rigorosa dos protocolos sanitários, o Brasil busca manter a confiança dos mercados internacionais, especialmente de países como Japão, Emirados Árabes e China.

“Revisamos recentemente os protocolos com o Japão, que é responsável por 70% das importações de carne de frango brasileira. Vamos trabalhar com muita dedicação para garantir que os fluxos comerciais voltem à normalidade o quanto antes”, garantiu o ministro.

Mato Grosso segue livre de casos

Até o momento, o estado de Mato Grosso não possui registros confirmados de gripe aviária, mas segue em alerta. O ministro destacou que o Estado tem se beneficiado de avanços nas exportações, incluindo mercados como DDG (coproduto do etanol de milho), miúdos de frango e pescado, graças ao fortalecimento das relações com a China e à credibilidade sanitária do país.

“A gente queria estar aqui falando das boas notícias, como a abertura de mercados na China para produtos importantes para Mato Grosso. Mas fomos pegos de surpresa com essa confirmação. Agora é hora de agir com responsabilidade e firmeza para preservar esse trabalho que o Brasil vem fazendo há anos”, concluiu Fávaro.

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