O estado de Pernambuco, no último sábado (31/5), completou o mês de maio mais seguro dos últimos 21 anos. Com 8,1% menos Mortes Violentas Intencionais (MVIs) do que no mesmo período de 2024 e com a taxa de 33,8 mortes por 100 mil habitantes, este foi o melhor maio da série histórica e a segunda melhor taxa, em períodos de 12 meses.
Diante desse resultado, Pernambuco acumula, em 2025, uma queda de 14,3% nos homicídios em comparação com os cinco primeiros meses de 2024. Ao todo, 226 vidas foram preservadas após ações integradas de prevenção, investigação e repressão.
“O governo inteiro está empenhado em virar a chave da segurança em Pernambuco, e o resultado de tantos meses de trabalho está posto: mais de um ano de redução nos casos de homicídios e o mês de maio mais seguro da série histórica. Essa é a mudança que queremos oferecer ao nosso povo, esse é o estado que sonhamos e merecemos”, disse a governadora Raquel Lyra (PSD).
Segundo o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, “esse é um quadro que nos estimula a seguir firmes”. “O trabalho das forças de segurança está alinhado e comprometido com a missão de salvar vidas. Investimos em inteligência, presença policial e integração com a comunidade. Os números mostram que estamos no caminho certo, mas sabemos que o trabalho não para por aí”, afirmou Carvalho.
Em maio, a violência contra a mulher também apresentou recuos. Foram registrados cinco casos de feminicídio, frente aos sete no mesmo mês de 2024, o que representa uma redução de 28,1%. Já os crimes de Morte Violenta Intencional (MVI) contra mulheres caíram 51,9%.
Maio também apresentou resultado positivo no combate a Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVP). Dados preliminares da Secretaria de Defesa Social apontam 6% de redução em comparação a maio de 2024, reforçando a tendência de queda nos crimes contra a população.
“A redução dos crimes patrimoniais também é uma prioridade. Sabemos o quanto esses delitos impactam no dia a dia das pessoas, por isso estamos adotando novas estratégias para a atuação do policiamento ostensivo e da inteligência”, completou Alessandro Carvalho.