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“Mercadinhos” fortalecem financeiramente facções, diz Sejus

O delegado Vitor Hugo Bruzulato, que comanda a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), voltou a criticar o funcionamento de mercadinhos nos presídios de Mato Grosso e afirmou que esse tipo de comércio vem financiando facções criminosas.

 

Dentro do nosso planejamento vamos trabalhar juridicamente, tecnicamente, para o fechamento

A declaração foi feita após decisões judiciais recentes determinarem a reabertura de mercadinhos após a proibição por meio de uma lei sancionada pelo governador Mauro Mendes (União).

 

Segundo Bruzulato, o Estado vai tentar reverter as decisões. “Obviamente nós estamos cumprindo essas decisões. Então, seis unidades possuem o funcionamento dos mercadinhos, mas dentro do nosso planejamento vamos trabalhar juridicamente, tecnicamente, para o fechamento”, afirmou.

 

“Foi fundamentado todo esse estudo, que esses mercadinhos eles fortalecem financeiramente as facções criminosas”, disse, referindo-se a levantamentos sobre as movimentações financeiras dos estabelecimentos.

 

R$ 13 milhões

 

“Nós temos um estudo técnico realizado no final do ano passado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, que demonstra isso. Foi feito uma avaliação em 1200 unidades prisionais em todo o Brasil, em todas elas foi mostrado que existe esse mercado paralelo que fortalece financeiramente as facções criminosas”.

 

Uma investigação o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) mostrou que uma facção usava o mercadinho da Penitenciária Central de Cuiabá (PCE) para lavar dinheiro – o que foi admitido por Sandro Rabelo, o “Sandro Louco”.

 

Em quatro anos, uma associação de servidores da penitenciária movimentou R$ 13 milhões – dinheiro que teria origem em transações criminosas entre a associação e a facção.

 

Devido à divergência entre o Judiciário e o Executivo a respeito do assunto, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) convocou uma audiência pública para discutir o assunto nesta quinta-feira (27).

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