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Lula indica que líder do União deve substituir Juscelino em ministério

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quarta-feira (9/4), que irá se encontrar com o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e outro dirigente do União para decidir quem do partido irá substituir Juscelino Filho no Ministério das Comunicações. O nome mais cotado para substituir Juscelino Filho é o do deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União-MA), líder do partido na Câmara dos Deputados.

Juscelino deixou a Esplanada dos Ministérios depois de ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto desvio de emendas.

A indicação do deputado Pedro Lucas foi apresentada para o presidente Lula, que irá decidir se chancela ou não a escolha do político maranhense para o cargo.

“Da mesma forma que o União Brasil tem o direito de me indicar um sucessor para o Juscelino, que é do União Brasil. Eu já tenho o nome, eu conheço o Pedro Lucas. Eu vou voltar para o Brasil, e amanhã de manhã eu vou conversar com o União Brasil. Se for o caso eu já discuto a nomeação dele”, disse Lula em Tegucigalpa, Honduras, nesta quarta-feira (9/4).


Entenda o caso

  • A Polícia Federal concluiu, em junho de 2024, um inquérito que aponta suposto envolvimento de Juscelino Filho com desvio de emendas. O político é investigado pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, falsidade ideológica e fraude à licitação.
  • Segundo a denúncia da PGR, Juscelino estaria envolvido no desvio de R$ 835,8 mil em obras em Vitorino Freire (MA), onde a prefeita é Luanna Rezende, irmã do ministro.
  • Com a saída de Juscelino do Ministério das Comunicações, o União Brasil indicou Pedro Lucas para manter espaço no governo Lula.

O presidente viajou para a capital hondurenha, na noite de terça-feira (8/9), para participar da 9ª Cúpula de Chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Durante o trajeto, Juscelino Filho anunciava a saída dele do Ministério das Comunicações.

“Eu, amanhã [10/4], quando chegar — vou chegar em casa, acho que 3 ou 4 horas da manhã — e depois eu vou convocar o presidente do Senado, Alcolumbre, e algum dirigente do União Brasil para conversar. Isso é uma coisa tranquila. Isso não está dentro do processo de mudança no governo que eu vou fazendo no tempo que eu tiver interesse de fazer”, disse o presidente.

A reunião entre Lula, Davi Alcolumbre e mais um integrante do União Brasil ainda não tem hora para ocorrer. A expectativa é de que o presidente da sigla, Antonio Rueda, participe do encontro.

Na noite de terça, Juscelino anunciou a saída do Ministério das Comunicações para focar na defesa do processo contra ele, que agora está no Supremo Tribunal Federal (STF). “A decisão de sair agora também é um gesto de respeito ao governo e ao povo brasileiro. Preciso me dedicar à minha defesa, com serenidade e firmeza, porque sei que a verdade há de prevalecer”, anunciou o ex-ministro por meio de nota.

Questionado sobre a reforma ministerial, ensaiada desde o começo do ano, Lula defendeu que as mudanças no primeiro escalão serão feitas no tempo dele, mas, caso algum partido queira indicar uma mudança nos nomes que hoje compõem a Esplanada, eles têm esse direito.

“Qualquer mudança no governo é uma decisão unilateral do presidente da República. A não ser que um partido que tem o ministro queira tirar o ministro, sabe? Ele tem o direito de dizer que não quer mais o ministro, tem o direito de indicar outro — desse mesmo partido”, explicou Lula.

Saída de Juscelino

O petista destacou que a decisão de Juscelino de deixar o governo foi acertada, uma vez que a discussão em torno do processo poderia atrapalhar o dia a dia do governo, que já enfrenta dificuldades para reverter o cenário de desaprovação junto ao eleitorado.

“Todas as pessoas têm o direito de se defender, que é o direito de provar sua inocência. Mas, todas as vezes que o ministro é denunciado pelo procurador-geral, é uma política saudável que ele se afaste do governo para poder provar a sua inocência e não comprometer o dia a dia do governo”, pontuou Lula.

“O dia a dia do governo é de muito trabalho, é de muita coisa prática. E o nosso ministro Juscelino é deputado federal. Ele simplesmente sabe, acredita que vai provar a inocência dele. É tudo isso que eu quero”, finalizou o presidente.

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