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Influencer é um dos presos em operação contra Jogo do Tigrinho

O influenciador de Cáceres Luiz Gustavo Almeida, de 26 anos, está entre os presos na manhã desta segunda-feira (10), durante a operação Tiger Hunt, que investiga um esquema de fraude por meio de plataformas de jogos online ilegais.

 

Ao todo, foram cumpridas 21 ordens judiciais, sendo quatro mandados de prisão, cinco de busca e apreensão, além de sequestro de bens móveis e imóveis, quebra de sigilo bancário e telefônico, e suspensão das atividades econômicas das empresas envolvidas.

 

O grupo é acusado de lavagem de dinheiro, extorsão, estelionato, falsidade ideológica e exploração de jogos de azar.

 

Luiz Gustavo se apresenta em suas redes sociais como “gamer profissional e investidor esportivo”, além de proprietário da empresa “GGServices”.

 

Seu último compartilhamento, feito há 6 horas, mostra uma partida em uma plataforma online em que ele ganha uma bolada de R$ 1.675. Na legenda, ele se gaba da vitória: “Como é bom saber a hora certa de subir a Bet”.

 

Logo abaixo, ele garante que os ganhos variam de R$ 500 a R$ 2 mil em apenas cinco minutos. “Plataforma boa é outra história”, escreveu.

 

Em 23 de dezembro de 2024, o influenciador publicou a foto de uma lancha: “Atualizando o Kit”, escreveu. Essa mesma lancha aparece entre os bens apreendidos pela Polícia Civil durante a operação.

 

As investigações

 

As investigações foram conduzidas ao longo de cinco meses pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf).

 

A Polícia descobriu que a organização utilizava influenciadores digitais e criou um engenhoso esquema de fraude, promovendo lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais – especialmente o chamado “Jogo do Tigrinho” (Fortune Tiger). Os vídeos mostravam os influenciadores ganhando altos valores em poucos segundos, com apostas de baixo valor, estimulando seguidores a fazerem o mesmo.

 

No entanto, os investigados usavam uma versão de demonstração do jogo, com senhas programadas para apresentar resultados vitoriosos – ganhos que, na prática, eram fictícios. O objetivo era atrair um número cada vez maior de apostadores.

 

As investigações apontaram ainda que a organização comprava CPFs de pessoas vulneráveis por valores entre R$ 50 e R$ 100, forçando-as a criar contas bancárias digitais. Essas contas eram usadas em sites de apostas e também para lavar o dinheiro das empresas das quais os investigados eram sócios-proprietários.

 

Durante as apurações, foi constatado o aumento expressivo do patrimônio dos envolvidos, que passaram a ostentar veículos de luxo, imóveis, motoaquáticas, joias e viagens para destinos turísticos, frequentando restaurantes caros e exibindo uma vida de luxo fora da realidade da maioria da população.

 

Leia mais:

 

Operação prende 4 que usavam influencers para aplicar golpes

 

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