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Governador do ES: campo progressista tem de falar mais sobre segurança

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), tem destacado números positivos da segurança pública em seu estado. A postura é incomum entre lideranças de esquerda e centro-esquerda, que costumam patinar no tema. Em entrevista ao Metrópoles, o gestor afirmou que o campo progressista precisa falar mais sobre o assunto e incorporar medidas de combate ao crime às suas plataformas, para apresentar resultados também nas urnas.

“É preciso que a gente fale, converse, trate com policiais, tenhamos políticas públicas nessa área. Que a gente faça discursos sobre isso, dizer que nós não vamos dar moleza para bandido. Então vamos respeitar os direitos humanos, respeitar o direito de todas as pessoas, de quem foi agredida, naturalmente, da pessoa que seja o agressor… Vamos respeitar, mas vamos punir”, afirmou Casagrande.

Confira:

O governador ainda afirmou que o campo progressista precisa embarcar na defesa de penas mais fortes para quem comete homicídio ou crimes similares, além de mudar o sistema de progressão de pena. “A gente precisa ter coragem, porque o homicídio é o crime mais violento que alguém pode cometer contra outra pessoa”, completou.

5 imagensO governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB)O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB)Fechar modal.1 de 5

O governador Renato Casagrande (PSB-ES) ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro Renan Filho (Transportes) e do senador Fabiano Contarato (PT-ES).

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB)

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB)

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

Homicídios no estado

Em maio, foram contabilizados 64 homicídios no Espírito Santo, menor taxa mensal desde 1992. Em 2024, 852 crimes desse tipo foram registrados em terras capixabas, representando queda de 20% com relação ao ano anterior.

Por outro lado, a letalidade policial no estado cresceu 25,86% em 2023 e 2024, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O governador justifica o aumento, citando o perfil dos grupos armados:

“É verdade, ocorreu um aumento da letalidade policial, mas ainda estamos abaixo da média nacional. Aconteceu um aumento da quantidade e do potencial das armas disponibilizadas para os grupos criminosos. Isso dá aos grupos criminosos a coragem de fazer o enfrentamento à polícia. No enfrentamento, eles tendem a estar em desvantagem em comparação à força, o treinamento e o potencial das armas dos policiais. E tem que ser assim mesmo”, argumentou.

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Policiais presos

Um caso recente reacendeu a discussão sobre a postura das forças no Estado, especialmente pela Polícia Militar. Três PMs estão presos após arremessarem de uma ponte um jovem de 17 anos, que havia sido detido e liberado em seguida. O governador afirmou que, enquanto progressista, é preciso incorporar o respeito aos direitos humanos e a punição aos maus agentes na política de segurança pública.

“Qualquer ato que envolve a participação dos militares ou qualquer policial que não tenha uma justificativa, não tem um procedimento adequado, nós avançamos na punição imediata através da investigação da Polícia Civil, da Corregedoria da Polícia Militar. No caso, e solicitamos – até porque já é obrigação do Ministério Público fazer o controle externo das forças de segurança – ao MP fazer esse acompanhamento”, respondeu.

O governador do Espírito Santo ainda disse que sua gestão “não passa a mão também na cabeça de policial que, por acaso, por algum procedimento equivocado, causa um prejuízo a alguém ou à vida, ou algum ferimento a essas pessoas”. Casagrande ainda afirmou que avançará na implementação de câmeras corporais, com a compra e testes de novos equipamentos.

“Essas câmeras vão proteger o policial, aquele policial que age adequadamente, que é a grande maioria dos policiais, praticamente todos os policiais, e vai também proteger qualquer desvio de conduta de qualquer profissional. Isso também vai ser uma segurança para os policiais”, disse.

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