O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) defendeu nesta quarta-feira (4) que homens que cometerem crimes como os atribuídos ao vereador de Canarana, Thiago Bitencourt, devem ser submetidos à castração química e pena de morte.
Eu sou favorável que no nosso país nós termos, inclusive, pena de morte para crimes dos quais ele está sendo acusado. No mínimo a castração
No Brasil, não há pena de morte nem castração previstas em lei.
No entanto, Cattani defendeu que essa legislação deveria ser mudada, principalmente para crimes como pedofilia e abuso sexual.
“Eu não conheço o vereador, não tenho contato com ele, não sei quem ele é, mas eu sou favorável que no nosso país nós termos, inclusive, pena de morte para crimes dos quais ele está sendo acusado. No mínimo a castração [química], que eu já falei várias vezes. Continua o mesmo [pensamento] não me interessa quem seja” disse.
“Se a pessoa cometeu os crimes que estão acusando ele de ter cometido, a minha posição é essa”, completou.
Bitencourt, que foi expulso do PL no início da semana, está preso desde o dia 31 de maio após investigações apontarem o envolvimento do médico com a prática de abuso sexual de menores e o armazenamento e compartilhamento de conteúdo pornográfico.
A casa e o consultório do médico foram alvos de busca e apreensão, onde foram localizados roupas infantis, brinquedos sexuais e conteúdos pornográficos.
Entre as vítimas estava uma menina de 15 anos e uma criança de apenas 2.
Thiago foi reeleito vereador em Canarana em 2024 pelo PL, com 509 votos, e atuava como médico em uma unidade básica de saúde do município.
Após o caso vir à tona, o PL de Canarana anunciou a expulsão do vereador. Para Cattani, a sigla agiu da maneira correta.
“Foi imediato. Assim que saíram as acusações já foi colocado um processo para a exclusão do vereador. E é assim que tem que ser. Tem que agir e não deixar passar barato esse tipo de situação”.
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