Esse tipo de movimento não é novo. Quando o Nubank surgiu com uma proposta de inovação e desburocratização bancária, também enfrentou resistência feroz dos gigantes do setor.
Foi alvo de desconfiança, boatos e tentativas de deslegitimação. Hoje, consolidado, é fácil esquecer que o maior banco digital da América Latina também foi tratado como um “invasor” incômodo por quem desejava manter tudo como estava.
O avanço de Daniel Vorcaro no mercado financeiro brasileiro tem provocado reações previsíveis — e nem por isso menos agressivas.
À frente do Banco Master, Vorcaro tem sido alvo de uma campanha difamatória conduzida por grandes instituições que veem sua ascensão como uma ameaça direta ao controle que exercem há décadas sobre o sistema financeiro nacional.
O mesmo padrão se repete com Vorcaro. O crescimento acelerado do Banco Master, especialmente em operações estruturadas e no segmento de crédito corporativo, desorganizou o equilíbrio confortável das instituições tradicionais.
Sem argumentos técnicos ou comerciais para barrar sua expansão, os concorrentes apostaram em uma ofensiva de bastidores: vazamentos seletivos, insinuações desconexas e tentativas de associar sua imagem a antigos casos que não envolvem sua gestão.
As ações sem base legal. Não há denúncias formais, nem envolvimento comprovado em qualquer irregularidade. O objetivo é claro: desgastar publicamente uma nova liderança antes que ela consolide sua posição de forma irreversível.
Analistas do setor enxergam a campanha como parte de uma guerra silenciosa pelo poder no sistema financeiro.
A chegada de novas lideranças — como Vorcaro e, anos antes, o próprio Nubank — rompe com o pacto informal de estabilidade entre os grandes bancos. É a disputa por mercado, influência e modelo de negócio.
Daniel Vorcaro, por sua vez, parece seguir com uma postura estratégica e de baixa exposição. Enquanto o ruído cresce, ele fortalece o Banco Master, amplia parcerias e entrega resultados.
Os ataques não surtiram o efeito esperado. Pelo contrário: escancararam o medo de que o novo realmente tome o lugar do velho.
