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Sema e Unesco realizam encontro com comunidades tradicionais do Pantanal

Com apoio da secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) realizou, esta semana, a Semana da Reserva da Biosfera do Pantanal, em um sítio no distrito do Coxipó do Ouro, em Cuiabá.

O objetivo do evento foi promover o diálogo entre órgãos públicos e comunidades tradicionais do Pantanal. Além disso, o encontro buscou identificar o potencial de desenvolvimento ecológico e socioeconômico com base na conservação e preservação, promover a sustentabilidade socioeconômica e cultural e discutir as iniciativas de prevenção dos incêndios no bioma.

Entre os participantes do encontro estavam representantes dos povos indígenas Guató, Chiquitano e Boê-Bororo, além de comunidades tradicionais e quilombolas. Participaram também do apoio ao evento a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

O Pantanal, maior planície alagada do planeta, foi reconhecido como Reserva da Biosfera Mundial, uma área designada para aliar a conservação ambiental e o desenvolvimento humano sustentável, pela Unesco em 2000. O Conselho Nacional e os dois Comitês Estaduais (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) da Reserva da Biosfera do Pantanal são compostos por órgãos públicos, iniciativa privada e sociedade civil, incluindo as universidades e organizações não governamentais.

“A Reserva da Biosfera do Pantanal tem, dentro de suas funções, a conservação da sua biodiversidade. Por ter um modelo de diálogo apartidário e conciliador, o conselho e os comitês incentivam políticas de desenvolvimento local com oportunidades de fortalecer cadeias de valor, incluindo grupos como jovens, mulheres, povos tradicionais”, ressaltou a presidente do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera de Mato Grosso e superintendente de Mudanças Climáticas e Biodiversidade da Sema, Sanny Saggin.

O encontro é importante, ainda, por possibilitar uma nova proposta para a estruturação do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera do Pantanal, presidido pela professora da Unemat, Carolina Joana da Silva.

“Além de discutir a perspectiva de como cada grupo social vem trabalhando para minimizar os impactos dos incêndios, discutimos também a identificação de postos avançados no Pantanal, que são espaços onde se possa desenvolver as funções como conservação, desenvolvimento científico e socioeconômico. Foram identificados vários espaços no bioma, em seis regiões”, disse.

Também participaram do evento o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Sesc Pantanal, representantes da Rede Brasileira da Reserva da Biosfera e Organizações Não Governamentais – Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico; Instituto Gaia; Instituto Terra Brasilis e Panthera.

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