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Trama golpista: Moraes nega pedido de Bolsonaro e mantém oitiva na 2ª

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve negado, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedido de adiamento do depoimento marcado para a próxima segunda-feira (9/6), dentro da ação penal que investiga a suposta trama golpista, na qual Bolsonaro figura entre os réus.

A defesa do ex-presidente pediu ao Supremo para que a oitiva fosse remarcada para depois da fase de depoimentos das testemunhas de todos os seis grupos de réus no processo, o que foi negado por Moraes nessa quinta-feira (5/6). Bolsonaro integra o chamado núcleo 1 ou “núcleo crucial da trama golpista”.

Além de Bolsonaro, estão no grupo 1:

  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

A defesa de Braga Netto fez a mesma solicitação ao STF – de adiar seu depoimento -, o que também foi indeferido por Moraes.

Os interrogatórios

Os interrogatórios começam na segunda-feira (9/6) e vão até o dia 13 de junho. Todos os réus precisam estar presentes na Primeira Turma do STF para responderem às perguntas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos ministros, com exceção do general Walter Souza Braga Netto, que segue preso no Rio de Janeiro e, por isso, prestará depoimento por videoconferência.

A sequência dos interrogatórios foi definida por ordem alfabética, assim como os lugares nos quais os réus estarão sentados.

A Primeira Turma terá sua composição de lugares alterada para a inquisição. Os réus serão posicionados de frente para a equipe que fará as perguntas. Cada cadeira estará uma ao lado da outra sendo a ordem de quem fica lado a lado, alfabética. Veja a ordem das cadeiras:

  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Mauro Cid, delator do esquema e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Confira:

Interrogatórios

Apesar da ordem alfabética, Mauro Cid é o primeiro a ser interrogado por ser o delator do esquema. Ele levanta, senta no banco à frente dos ministros com seu advogado e, quando terminar de falar, volta a sentar do lado de Bolsonaro. Depois dele, os interrogatórios seguem a ordem estabelecida. Sendo que todos os réus foram intimados a comparecer a todos os dias de oitivas.

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Após Cid, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) será o primeiro — com base na ordem alfabética. Como a duração dos interrogatórios varia conforme o depoente, não é possível determinar, com certeza, em qual dia cada um dos réus falará.

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Calendário dos interrogatórios:

9/6 – começa 14h, com o delator Mauro Cid;
10/6 – das 9h às 20h;
11/6 – 8h às 10h;
12/6 – das 9h às 13h; e
13/6 – das 9h às 20h.

Os réus poderão optar por ficar em silêncio ou responder às perguntas.

 

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Saiba quais são os crimes imputados contra Bolsonaro e os demais réus:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Os investigados foram denunciados pela PGR por participação em uma suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. A denúncia foi aceita por unanimidade, e a Primeira Turma analisa o caso por meio de ação penal. Compõem a Primeira Turma: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

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