Um vídeo obtido pela CNN mostra o momento em que Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, que foi preso após confessar ter matado a ex-mulher, Amanda Caroline de Almeida, carrega o corpo da vitima instantes antes de jogá-lo no Rio Tietê em Osasco, na Grande São Paulo.
Imagens de câmeras de segurança mostram que Carlos age junto de outra pessoa, que o ajuda a colocar o corpo de Amanda dentro de um carro. Na filmagem é possível ver que ambos seguram uma espécie de saco branco, com formato semelhante a um corpo, e o depositam no porta-malas do veículo. Em seguida, os dois entram no carro e saem do local.
Veja vídeo:
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Carlos disse ter contado com a ajuda do irmão para ocultar o corpo da vítima. O segundo criminoso foi detido na manhã desta quinta-feira (22).
“Ambos foram conduzidos ao 4º Distrito Policial da cidade e, posteriormente, encaminhados para audiência de custódia, onde tiveram a prisão preventiva decretada. As diligências continuam para localizar o corpo da vítima”, diz a pasta.
O casal manteve um relacionamento por 16 anos e tinha três filhos, de 14, 7 e 5 anos. Eles estavam separados havia cerca de dois meses. Na noite do crime, Amanda havia deixado os filhos na casa do ex-marido para sair com uma amiga. Ao retornar, pediu para ser deixada a algumas quadras de casa ao perceber que o carro de Carlos Eduardo estava estacionado na rua.
Inicialmente, o suspeito afirmou que não sabia do paradeiro da ex-companheira e alegou que havia deixado o veículo estacionado no local por problemas mecânicos. Confrontado com os vídeos, ele confessou o crime.
Carlos Eduardo foi preso em flagrante pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver. Até o momento, o corpo de Amanda não foi encontrado.
Em nota, a defesa de Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, afirmou que ele e outro suspeito participaram de audiência de custódia e que a Justiça decidiu pela prisão preventiva da dupla.
“Os dois suspeitos têm cooperado plenamente com as autoridades, demonstrando comportamento respeitoso e transparente em todas as fases do processo”, diz a defesa.
* Sob supervisão
