Os investigados por supostas fraudes que podem chegar a R$ 500 milhões, por meio da empresa Neovg Derivados de Petróleo S/A, teriam usado o nome de uma mulher morta desde 1969 para forjar documentos e inflar artificialmente o capital social da companhia.
A informação consta na denúncia do MPE (Ministério Público Estadual) contra sócios, administradores e responsáveis legais da empresa no âmbito da Operação Barril Vazio, deflagrada nesta sexta-feira (16).
Conforme o MPE, o grupo teria criado uma identidade falsa baseada em “Genny Ferreira Milan” — nome adulterado de Geny Ferreira Milan, falecida em Dourados (MS) há mais de cinco décadas — para simular a compra de três fazendas fictícias.
As propriedades inexistentes, segundo Ministério Público, foram usadas para lavagem de dinheiro e fraudes tributárias.
“Essa manobra fraudulenta foi utilizada para integralizar de forma ilícita o capital social da empresa Neovg, conferindo-lhe aparência patrimonial espúria, sem qualquer astro jurídico ou econômico legítimo”, consta na denúncia.