Search
Close this search box.
  • Home
  • Polícia
  • Justiça nega liminar para reconhecer publicitário como sócio

Justiça nega liminar para reconhecer publicitário como sócio

A Justiça de Mato Grosso negou uma liminar ao publicitário Crispim Iponema Brasil contra o chef de cozinha Fernando Mack, dono da Brasido Restaurante.

 

O publicitário requereu, com urgência, a elaboração de um contrato social que o reconhecesse como sócio do restaurante e o pagamento de dividendos atrasados, referentes ao investimento de R$ 250 mil. 

 

A decisão foi proferida em janeiro pela juíza Sinii Savana Bosse Saboia Ribeiro, da 10ª Vara Cível de Cuiabá. Em 17 de março, às partes fizeram uma audiência de conciliação e não chegaram a acordo.

 

Crispim disse ter firmado uma sociedade de fato, ou seja sem registro formal, com Mack para a montagem do Brasido, que funciona no Shopping Estação.

 

Como o MidiaNews revelou com exclusividade, o chef está sendo acusado de estelionato por um grupo de empresários e advogados, que afirma ter investido R$ 2,8 milhões no empreendimento em troca de participação societária, que não teria ocorrido (leia abaixo).

 

Na ação, Crispim afirma ter investido R$ 250 mil em 2022, que corresponderia a 5% das cotas sociais da empresa, e disse ter sido impedido de participar da administração e do acompanhamento das atividades do restaurante. A sociedade, segundo Crispim, teria sido formalizada em uma “carta de intenções”.

 

No entanto, ao analisar o caso, a magistrada entendeu que a “carta” não seria suficiente para comprovar a sociedade de fato. “Especialmente quanto à alegada constituição da sociedade com base na ‘Carta de Intenções – Formação de Sociedade Empresária’, a qual carece de assinatura do requerido”.

 

“A despeito da plausibilidade das alegações apresentadas pela parte autora, não é possível, em um juízo de cognição sumária [análise preliminar], afirmar a existência da sociedade de fato entre as partes”, justificou a juíza.

 

Segundo a decisão, “trata-se de matéria que demanda dilação probatória”, ou seja, será necessário o aprofundamento da produção de provas, incluindo depoimentos, perícias e outros documentos.

 

Outro ponto decisivo para o indeferimento foi a falta de provas do aporte financeiro. Para a juíza, Crispim não conseguiu comprovar que cedeu de fato a quantia em dinheiro à Mack. 

 

“Inexiste nos autos comprovação robusta e inequívoca do aporte financeiro mencionado pela parte autora”, afirmou Sinii. Agora, após a tentativa de conciliação, a ação segue em análise pelo judiciário mato-grossense. 

 

Entenda o caso

 

Fernando Mack está no centro de um escândalo no ramo da gastronomia. Ele foi alvo de uma representação criminal formulada por um grupo de empresários e advogados, que dizem ter investido no restaurante e sofrido um golpe por parte do chef.

 

Os denunciantes são o advogado Pedro Paulo Peixoto da Silva Junior (que investiu R$ 250 mil); o advogado Gabryel Stayt Albaneze e sua esposa, a empresária Sinaira Marcondes Moura de Oliveira Albaneze (R$ 847,7 mil); o professor Flávio Henrique dos Santos Foguel (R$ 276,6 mil e um imóvel); e a empresária Darci de Souza Iponema Brasil (R$ 500 mil), esposa de Crispim. 

 

O restaurante foi inaugurado em dezembro de 2022. Desde então, segundo o grupo, Mack se recusou a formalizar a sociedade, prestar contas da movimentação financeira e distribuir os lucros do empreendimento.

 

Com base na representação criminal, a Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá abriu um inquérito policial e está ouvindo as partes.

 

Leia mais:

 

Grupo diz que investiu R$ 2,8 milhões e acusa chef de estelionato

 

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

PUBLICAÇÃO DE PEDIDO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

PUBLICAÇÃO DE PEDIDO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

Comercial com Bethânia dizendo que ‘nunca vai usar’ viraliza

Imagine ser convidada para estrelar uma “publi” na internet e, em vez de exaltar as…

Empresa fabricava manteiga com ingredientes inapropriados na PB

O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (MP-Procon) do Ministério Público da Paraíba (MPPB),…