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Mãe de bebê morta após consumir açaí está em choque: “Chora do nada”

A mãe da bebê Yohana Maitê Filgueira Costa, de 8 meses, ainda tenta lidar com a dor da perda e o impacto emocional causado por um caso que mobiliza a Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Segundo relatos de familiares, ela tem tido crises de choro repentinas e, principalmente à noite, sente com mais intensidade a ausência da filha. A criança morreu após consumir uma porção de açaí com granola, e a suspeita é de envenenamento.

“Às vezes ela começa a chorar do nada, aí fica melhor. A noite é a hora que ela mais sente falta”, conta Yago Smith Silva de Andrade, filho de Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos, que consumiu o mesmo açaí que a criança e está entubada na UTI.

O episódio aconteceu no dia 14 de abril, em Natal, quando Geisa recebeu o alimento de um motociclista. Além da bebê, ela também ingeriu o açaí e está internada em estado grave desde então. A mulher segue entubada, consciente e passa por sessões de hemodiálise.


Linha do tempo

  • Domingo, 13/4: Geisa de Cássia recebe um urso rosa com alguns chocolates e o bilhete de amor através de um motoqueiro. Ela pensou ter sido presente de algum ex-namorado e comeu os doces.
  • Segunda-feira, 14/4: Geisa recebeu o segundo presente, um pote de 200ml de açaí, que vem com granola na própria tampa, vendido em supermercados, e alguns chocolates. A mulher guardou a sobremesa no freezer e pela noite decidiu comer. Ela dividiu o açaí com Yohana, de 8 meses. Cerca de 40 minutos depois a criança passou mal, foi levada para uma UPA e veio a óbito. Geisa também passou mal, mas a família acreditou que se tratava de “algo emocional” relacionada a morte da bebê.
  • Terça-feira, 15/4: no horário do almoço, enquanto a família estava reunida resolvendo os tramites legais do velório da bebê, chegou, novamente, um entregador com mais um “presente”: dois potes de açaí com granola. Cerca de 15 minutos depois de ter ingerido a sobremesa, Geisa voltou a passar mal e dessa vez foi levada para uma UPA. A mulher precisou ser entubada. Até então a família não desconfiava do envenenamento, mas com o caso de intoxicação a equipe médica acionou a polícia.
  • Quarta-feira, 16/4: Yohana Maitê Filgueira Costa, de 8 meses, foi enterrada no cemitério do Bom Pastor II. No laudo de óbito de Yohana Maitê, fornecido pelo hospital Giselda Trigueiro, não há causa da morte, pois os médicos trabalhavam com a hipótese de engasgo.

De acordo com a família, os presentes começaram a chegar três dias antes da internação de Geisa. Primeiro, ela recebeu um urso rosa com chocolates e um bilhete romântico que dizia: “Depois que te perdi foi que percebi que te amo”. Depois, vieram bombons e, por fim, três porções de açaí com granola.

A situação só foi comunicada à polícia após recomendação da equipe médica que prestou socorro às vítimas. A investigação está em curso e, segundo informou a Polícia Civil, o alimento consumido foi enviado para análise toxicológica. Ainda não há confirmação oficial da causa da morte da bebê, mas a possibilidade de envenenamento é considerada.

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“Ela [Geisa] só toma açaí com granola. Misturou os dois, tomou e deu para a bebê também”, contou Yago Smith Silva de Andrade, filho da mulher internada. Ele afirmou ainda que uma terceira pessoa, grávida, experimentou o açaí sem a granola e não apresentou nenhum sintoma, o que reforça a suspeita de que a substância tóxica estivesse misturada especificamente na granola.

A família também aponta a possibilidade de envolvimento de um ex-namorado de Geisa, hipótese que está sendo considerada nas investigações. A polícia já esteve na casa da família e recolheu materiais que podem ajudar na elucidação do caso.

Em nota, a Polícia Civil declarou que o inquérito segue em andamento e que testemunhas estão sendo ouvidas. “O alimento consumido foi encaminhado para análise toxicológica, mas o laudo pericial ainda não foi concluído. Existe a possibilidade de envenenamento, contudo, qualquer afirmação nesse sentido, neste momento, seria precipitada”, diz o comunicado.

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