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Mendes diz que apelo por leis mais duras não é estratégia eleitoral

O governador Mauro Mendes (União) negou que esteja utilizando a pauta do endurecimento das leis penais no Brasil como parte de uma possível estratégia eleitoral, visando o Senado em 2026. 

 

Mendes tem sido contundente na defesa da modificação do Código Penal e por consequência de “leis mais duras” contra a criminalidade. Ele, no entanto, diz que essa é uma bandeira pessoal.

 

Eu vou ter essa bandeira sempre como cidadão, como governador. Não importa o que eu vá fazer o ano que vem

“Eu vou ter essa bandeira sempre como cidadão, como governador. Não importa o que eu vá fazer o ano que vem. Não importa se serei ou não candidato. Eu acredito profundamente nisso”, disse à imprensa na quarta-feira (23).

 

“E hoje eu tenho a oportunidade como governador de ter eco na minha voz. Eu tenho certeza do que o que eu falo representa a grande maioria dos brasileiros e dos mato-grossenses”.

 

A declaração foi dada após Mendes fazer duras críticas às leis penais, quando comentava o assassinato da estudante Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, em Cuiabá. As investigações apontam que ela foi morta estrangulada a mando do padrasto na terça-feira (22), no bairro Morada do Ouro.

 

“As pessoas precisam temer a mão pesada da Justiça. Não adianta nada prender e soltar na audiência de custódia. Se o juiz solta, não é porque ele é bonzinho, mas é porque a lei é frouxa nesse país”, disse.

 

Mesmo sendo tratado nos bastidores políticos como “candidatíssimo” ao Senado na eleição do ano que vem, Mendes disse que a decisão só será tomada no próximo ano. 

 

“Eu acredito que precisamos, sim, mudar [as leis], independente do que eu vá fazer do meu futuro político, que eu vou decidir apenas em 2026”, afirmou.

 

Foco na gestão

 

Questionado sobre o que poderia impedir sua candidatura ao Senado, Mendes foi direto: “Só Deus, a minha vontade e a minha família”.

 

“Qualquer cidadão pode ser candidato. Se ele tiver filiado a um partido político, em pleno gozo dos seus direitos como cidadão nesse país, ele pode ser candidato de acordo com a lei brasileira”, completou.

 

Apesar das especulações, o governador ressaltou que o foco atual continua sendo sua gestão no Executivo.

 

“O momento de tomar a decisão não é agora. Eu tenho hoje um cargo que eu fui eleito e a minha prioridade é cuidar de Mato Grosso. O ano que vem eu decido se vou mudar esse rumo”, disse.

 

Veja:

 

 

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