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“É triste o proselitismo de algumas religiões para arrebanhar fiéis”

Na semana em que se celebra a morte e ressureição de Jesus Cristo, o arcebispo metropolitano de Cuiabá, Dom Mário Antônio da Silva, citou uma preocupação com os fiéis que se afastaram da Igreja Católica, seja por uma perda de conexão ou por conversão para evangélicas.

 

É muito triste o proselitismo das religiões, de querer arrebanhar pessoas a todo custo, iludindo e enganando. Isso não é bom e não devemos fazer

Segundo o sacerdote, nomeado pelo papa Francisco para comandar a Arquidiocese da Capital em 2022, apesar da preocupação com o crescimento do número de evangélicos no Brasil, não há que se entrar em um embate com outras religiões.

 

“É algo que nos preocupa. Nos preocupa na maneira em que devemos ser mais responsáveis por aqueles que estão conosco, não adianta a gente querer sair agora em um embate com as outras religiões. Nós precisamos fazer bem a nossa parte, sem proselitismo”, disse em entrevista ao MidiaNews

 

“É muito triste o proselitismo das religiões, de querer arrebanhar pessoas a todo custo, iludindo e enganando. Isso não é bom e não devemos fazer. Primeiro, cuidar daqueles que estão conosco. Segundo, acolher aqueles que vêm ao nosso encontro. E terceiro, ir em busca daqueles que se afastaram”, acrescentou.

 

O arcebispo falou sobre a importância do período pascal para reforçar a participação dos fiéis na igreja, que tem diminuído nos últimos anos. Para ele, foi bonito ver as igrejas lotadas no Domingo de Ramos, mas é preciso uma participação em todos os domingos.

 

“O importante é que essa semana desperte ou redesperte essa participação, mas que ela seja mantida durante toda a vida. Esse é o nosso grande desafio nos dias de hoje”.

 

Dom Mário também comemorou a notícia do reconhecimento pela Santa Sé do martírio do padre Nazareno Lanciotti, italiano que dedicou décadas de serviços à paróquia de Jauru, interior de Mato Grosso. Ainda sobre a preocupação com a saúde do Papa Francisco, a visão da igreja sobre questões climáticas e a banalização da vida, além de deixar uma mensagem de páscoa aos fiéis cuiabanos.

 

 

Confira os principais trechos da entrevista (e a íntegra do vídeo abaixo da matéria):

 

MidiaNews – O padre Nazareno Lanciotti foi reconhecido nesta semana como Mártir da Igreja Católica, que é o passo decisivo para a beatificação. Como recebe essa notícia em plena Semana Santa?

 

Dom Mário Antônio – Essa notícia era esperada em qualquer época do ano e vem justamente na semana em que fazemos memória da morte e ressurreição de Jesus. O Papa reconhece, por um decreto, o martírio do padre Nazareno, que é alguém que deu a sua vida pela causa do Evangelho, pela causa de Jesus Cristo.

 

Para a beatificação é preciso só marcar a data e quem faz isso é a Santa Sé. Então, ele vai ser chamado beato a partir da cerimônia de beatificação

Por isso, a nossa expectativa agora, aguardando a data de beatificação, com gratidão a Deus pela vida, vocação, testemunho e martírio do padre Nazareno que, sem dúvida, será um beato. Quem sabe também venha uma canonização no futuro. Com seu exemplo, abrirá um caminho de santidade na vida das pessoas.

 

MidiaNews – Explica um pouco como funciona esse caminho, porque, nesse momento, o martírio dele foi reconhecido. Com isso, abre o processo de beatificação. Mas daqui até uma beatificação, o que resta?

 

Dom Mário Antônio – Para a beatificação é preciso só marcar a data e quem faz isso é a Santa Sé. Então, ele vai ser chamado beato a partir da cerimônia de beatificação, porque o reconhecimento do martírio é como se reconhecesse um milagre.

 

Por exemplo, quem passa por um martírio, não precisa de milagre para beatificação, desde que o martírio seja reconhecido. Ele era servo de Deus e agora, pelas normas da Igreja, terá a celebração de ser reconhecido oficialmente pela Igreja como beato.

 

Depois vem outro processo de causas, de história, de biografia, de testemunho, de devoção para a canonização ou não.

 

MidiaNews – Essa semana talvez seja a mais importante da Igreja, a Semana Santa. Considera que as pessoas têm perdido um pouco do sentido religioso da Páscoa e focado mais no comercial?

 

Dom Mário Antônio – É de fato uma crescente a questão da perda do sentido do sagrado, do religioso. Isso tem dificultado a nossa vida religiosa, no aspecto das celebrações. Sobretudo na Semana Santa, que a gente percebe isso devido às várias atividades.

 

Uma coisa é você ser cristão de missa de celebração ou ser cristão de Semana Santa, ir às procissões, nas vias sacras, e até nas celebrações da Páscoa, mas não frequentar o ano todo. O importante é que essa semana desperte ou redesperte essa participação, mas que ela seja mantida durante toda a vida. Esse é o nosso grande desafio nos dias de hoje.

 

É inegável que no Domingo de Ramos, nossas igrejas estavam cheias, mas é desejável que no Domingo de Páscoa e nos demais domingos elas também estejam cheias. Não pelo número, mas pela participação e compromisso de todos no testemunho de sua vida católica, cristã e religiosa.

 

 

MidiaNews – A Campanha da Fraternidade da Igreja Católica deste ano focou mais uma vez na questão ambiental, com o tema o tema: ‘Fraternidade e Ecologia Integral’. Problemas ambientais, como o aquecimento global, é uma preocupação da Igreja Católica?

 

Dom Mário Antônio – A Campanha da Fraternidade é uma história de mais de 60 anos na Igreja no Brasil, e sempre no tempo da quaresma. Na questão ambiental já é a oitava vez com essa temática. A primeira, me lembro é: ‘Preserve o que é de todos’, de 1979.

 

Fizemos essa campanha motivados pelo Papa Francisco, no documento que ele escreveu sobre Laudato si’ (encíclica do pontífice publicada em 2015): o cuidado da casa comum. E ele ultimamente escreveu Laudate Deum (2023), que é uma espécie de clamor para as grandes potências e também para a nossa Igreja de que a gente não descuide do cuidado da vida das pessoas e de todas as criaturas.

 

E eu sempre digo que a Ecologia Integral se preocupa com o todo da vida, começando desde a concepção e a vida do ser humano em todo o seu percurso até o fim natural e não somente com a vida humana, mas com todas as formas de vida que Deus criou. 

 

MidiaNews – Na sua opinião, qual é o tamanho do risco que essas mudanças climáticas trazem para a humanidade?

 

Dom Mário Antônio – São grandes, porque não visam afetar só a questão climática, mas a vida do ser humano. Quantas catástrofes temos notícias nos últimos meses com muitas mortes, inclusive no Brasil?

 

Corremos o risco de morrer, não de bomba atômica, mas de catástrofe ambiental

Corremos o risco de morrer, não de bomba atômica, mas de catástrofe ambiental, se a gente não abrir os olhos e não estender a mão para cuidar do nosso planeta, da biodiversidade, das questões climáticas e ambientais.

 

É preciso que essas novas tecnologias favoreçam o cuidado e, ao mesmo tempo, toda a nossa sociedade leve a sério aquilo que realmente está prejudicando a vida do ser humano e o equilíbrio ambiental do nosso planeta.

 

 

MidiaNews – Acha que essas mudanças que o ser humano está causando no planeta é o início de um fim dos tempos?

 

Dom Mário Antônio – Não. Acredito que essas transformações são mais resultados do descuido do ser humano do que uma questão escatológica que chamamos de ‘fim dos tempos’. Claro que muitas coisas acabam sendo extintas, sobretudo na flora e fauna, mas não acredito que isso seja sinal do fim do mundo.

 

É sinal, realmente, da irresponsabilidade do ser humano, mas acho que a gente pode reverter.

 

MidiaNews – Vivemos um período de crescimento nos casos de depressão na sociedade. Momentos como esse, em que falamos da ressurreição de Cristo, podem inspirar pessoas para um recomeço?

 

Dom Mário Antônio – A solidariedade com todas as pessoas que sofrem pelas questões de depressão, de desânimo, crise nas questões psicológicas e humanas, realmente é algo que dói o nosso coração.

 

Victor Ostetti/MidiaNews

Dom Mário Antônio

Dom Mário é arcebispo desde 2022, quando foi nomeado pelo papa Francisco

 

Nossa solidariedade é a nossa oração. A oração ajuda, é indispensável para tudo e qualquer melhora e cura, mas ela é integrada com outras atividades, com outras atitudes. Nesse campo da depressão, é necessário cuidados médicos, não fugir dessa necessidade de um acompanhamento médico, psicológico.

 

A nossa vida humana é um complexo de vários elementos que devem ser cuidados, cada um com a sua especialidade, para que uma integre e ajude a outra. Sei que a oração é importante, inegável, mas ela não é automática e nem sempre é garantia absoluta de resultados. Ela ajuda, em primeiro lugar, com outros auxílios, seja no campo da depressão, às vezes até medicamentoso, mas também a pessoa precisa se despertar que além disso precisa de um cuidado pessoal.

 

Não descuidar da vida física, mas também da vida psicológica e espiritual. Quando tudo consegue se harmonizar, a saúde é certa.

 

MidiaNews – Tivemos recentemente um caso em que um procurador da Assembleia Legislativa matou uma pessoa em situação de rua em Cuiabá de forma fria. Como é para um religioso como o senhor, que optou pelos pobres, se deparar com uma notícia dessas, uma população tão vulnerável?

 

Dom Mário Antônio – Deus nos colocou neste mundo não para sermos concorrentes um do outro, não é vontade de Deus que o ser humano mate o ser humano, embora isso já esteja na origem da nossa existência, com a história de Caim e Abel. As notícias da atualidade sangram o nosso coração com tanta violência, com tanta banalização da vida.

 

Aqui está um problema, a banalização da vida. Você lê as notícias e está: “Morreu mais um”. Parece que estão esperando que morra mais outras pessoas no final do dia, ou amanhã, sem nenhuma consequência. A violência está aí por vários fatores. Um deles é a falta de Deus no coração.

 

Quando digo falta de Deus, não é porque não reza, mas é falta de amor concreto, falta do senso da justiça, da responsabilidade e do respeito para com o outro. Agora, uma coisa que vejo que é necessário é administrar a raiva.

 

O que é a raiva? A raiva é filha da ira. Isso até é orgânico, é natural se alguém te faz alguma coisa, naturalmente você vai ter aquele impulso da raiva. Agora, é preciso administrá-la. Quando a raiva não é administrada, vira mágoa, ódio, rancor, vingança e encaminha para mortes e assassinatos.

 

Não estou julgando esse caso, mas muitas vezes as ações violentas ou de extermínio de vida do ser humano começam com o sentimento de raiva quando não administrado.

 

 

MidiaNews – E o que evita que a raiva aumente?

 

Dom Mário Antônio – O perdão e a compreensão. Onde não existe perdão e compreensão, a vida violenta ganha espaço. É urgente na sociedade de hoje dar um basta a toda e qualquer violência, seja a que você citou, seja contra a mulher, contra crianças ou idosos.

 

Aqui está um problema, a banalização da vida. Você lê as notícias e está: “Morreu mais um”

Meu Deus, quanto precisamos avançar na questão da paz, que não é vida sossegada e nem pacifismo, mas cuidar do outro como Deus cuida de nós? Porque a paz verdadeira é tudo de bom que Deus quer para todos.

 

Você olha hoje o cenário mundial e são muitas guerras. O cenário brasileiro, muitos conflitos. Até parece que paz é ver o outro no cemitério. Isso é um absurdo.

 

A paz é a harmonia, todos podendo desfrutar de seus direitos e cumprindo os seus deveres. 

 

MidiaNews – Na sua opinião, além desses dois fatores citados, há mais algum que leva pessoas a cometerem atos tão bárbaros como o assassinato dessa pessoa em situação de rua?

 

Dom Mário Antônio – Na vida do ser humano são vários os fatores. Além dessa questão religiosa, humana, sentimental, é também uma coisa educacional. E aí não é grau de escolaridade, é humanidade em casa.

 

E depois, como a gente administra a formação da nossa consciência através da vocação e da profissão que temos. Não deixar subir na cabeça o poder, muito menos o poder do dinheiro, ou o de autoridade que às vezes vira autoritarismo.

 

Então isso não nos dá direito de agir indiscriminadamente, como se fôssemos os senhores do mundo.

 

MidiaNews – Recentemente, o Papa Francisco enfrentou problemas de saúde, o que causou um temor entre os fiéis. Como esse período foi visto dentro da igreja? Foi também de muita apreensão?

 

Dom Mário Antônio – Sem dúvida. É humano ficarmos apreensivos com esse estado de saúde do Papa Francisco, até porque ele ficou hospitalizado muito tempo.

 

Ficamos sem a costumeira imagem do Papa Francisco nas celebrações da Basílica de São Pedro, então, de fato, nos preocupa e continua nos preocupando, mas não nos deixa sem esperança.

 

Sabemos que ele já está na Casa Santa Marta, em uma convalescença muito lenta pelo seu estado físico de saúde e pela natureza da enfermidade.

 

Ele escreveu que a esperança não decepciona, ela nos motiva e nos encoraja também no campo da saúde, mesmo à luz dos nossos limites. Eu tenho rezado muito para que o Papa Francisco se restabeleça e continue sendo o nosso Papa.

 

Não desejo que o Francisco fique emérito, que ele tenha saúde e possa ir adiante.

 

 

MidiaNews – Acha que tem chance de ele também renunciar?

 

Dom Mário Antônio – É possível, ele já deu sinais disso pelas reportagens dadas, mas não acredito que vai fazer isso no momento.

 

Apesar da situação dele ser crítica, está aí no ponto de doar a sua vida integralmente e ir um pouco mais. Mas é possível que no futuro isso aconteça, como aconteceu com o Papa Bento XVI.

 

MidiaNews – No caso de uma renúncia ou da morte do Papa Francisco, um novo pontífice vai ser escolhido. O Papa Francisco é conhecido por ter um pensamento um pouco mais progressista. Defende que o próximo Papa tenha um perfil parecido para que continue as reformas na igreja, ou que tenha um perfil mais conservador?

 

Dom Mário Antônio – É desejável a continuidade, mas não existem dois Francisco no mundo. Existem pessoas que podem dar continuidade e na igreja tem sido essa a característica, continuidade e renovação. Fazer memória, não ficar no passado.

 

Claro, corremos o risco de ser um Papa muito diferente, mas talvez mais ousado não seja tão fácil no mundo de hoje. Não deixamos de ter esperança de que o próximo Papa, quando for da vontade de Deus, seja realmente alguém que dê continuidade e renovação, sobretudo nesse processo de renovação da igreja, de integração, de proximidade com as pessoas.

 

O papa Francisco tem nos interpelado, sobretudo a nós bispos, a sermos mais próximos de nossas comunidades, mais humildes e dedicados ao nosso rebanho. O papa tem sido essa sentinela, esse lembrete muito concreto com a sua vida de humildade, de desapego de títulos, de cargos, de honrarias, porque vê que é necessário e possível na simplicidade servir melhor com a alegria do Evangelho.

 

MidiaNews – O Mundo vive um período de guerras e tensões políticas. De que forma a Páscoa pode contribuir para uma convivência melhor entre as pessoas?

 

Dom Mário Antônio – A liturgia pascal é uma liturgia que não nega a cruz, a dor e o sofrimento. A cruz de Jesus é pascal, não nega a morte, o sofrimento e a dor, com derramamento de sangue, como Jesus morreu.

 

É muito triste o proselitismo das religiões, de querer arrebanhar pessoas a todo custo, iludindo e enganando. Isso não é bom

 

Mas, ela é indicativa de vida nova, porque a morte de Jesus é uma passagem. Para isso a gente precisa ter fé. Precisamos ter fé que ele ressuscitou. Se queremos um mundo melhor e em paz, isso não vai acontecer sem a presença de Jesus na vida das pessoas, porque ele é o caminho, a verdade e a vida.

 

A Páscoa em outras palavras é vida nova, felicidade, ressurreição e harmonia entre todos nós, é gratidão e até mesmo festas, que é característico para celebrar a ressurreição.

 

MidiaNews – Nas redes sociais vemos alguns padres com um discurso mais conservador,  defendem, por exemplo,  porte de arma. E também outros padres que são mais progressistas, que acolhem mais pessoas, inclusive LGBTQIA+.  Há uma divisão dentro da igreja?

 

Dom Mário Antônio – Divisões, polarizações, divergências acirradas não ajudam em nada. E quando isso atinge a igreja faz um estrago muito grande. Claro que cada um tem o direito de defender seu pensamento político, mas o direito dele não deve promover a discórdia, desunião.

 

A igreja é um corpo, é minha responsabilidade, a responsabilidade de todos que fazem parte da igreja, não fatiar esse corpo, mas fazer com que esse corpo seja íntegro, sem competição e sem concorrência.

 

Com as redes sociais, temos muitas divergências, ao ponto até de um atacar o outro com seu pensamento, com sua postura. E aí nem de um lado e nem de outro são saudáveis.

 

A igreja precisa ser inclusiva, o que não significa não ter critérios para acolher grupos. A igreja tem a sua proposta de vida no âmbito da afetividade, da economia, da educação, da saúde, no âmbito da interação humana.

 

 

MidiaNews – Essas divergências que o senhor citou, acha que geram um desgaste para a igreja?

 

Dom Mário Antônio – As divergências geram um desgaste, porque deixam de investir energias para um bem comum.

 

As diferenças são naturais, são importantes para ver o ponto de vista mais acertado. Mas desde que não haja divergência ou até concorrência. 

 

MidiaNews – Nos últimos anos, houve um crescimento muito grande do número de fiéis das igrejas evangélicas e ao mesmo tempo uma diminuição do número de católicos no Brasil.  Como vê esse momento de avanço das evangélicas principalmente entre os mais pobres?

 

Dom Mário Antônio – É algo que nos preocupa, sim. São várias questões que estão em análise, não só questões religiosas, humanitárias, mas também sociológicas e econômicas. 

 

Nos preocupa na maneira em que devemos ser mais responsáveis por aqueles que estão conosco, não adianta a gente querer sair agora em um embate com as outras religiões. Nós precisamos fazer bem a nossa parte, sem proselitismo. 

 

Às vezes, é muito triste o proselitismo das religiões, de querer arrebanhar pessoas a todo custo, iludindo e enganando. Isso não é bom e não devemos fazer. Devemos aumentar o número de católicos, evidentemente desejamos que as pessoas que se afastaram retornem, mas por uma questão de verdade cristã.

 

Primeiro, cuidar daqueles que estão conosco. Segundo, acolher aqueles que vêm ao nosso encontro. E terceiro, ir em busca daqueles que se afastaram.

 

Nós não precisamos tirar ninguém de outras religiões, mas devemos ir em busca daqueles que estão afastados. Nos preocupa bastante também o crescimento dos sem religião.

 

MidiaNews –  O senhor tem alguma mensagem ao povo cuiabano nesse fim de semana de Páscoa, de amor e de esperança aos fiéis cuiabanos?

 

Dom Mário Antônio – A todos os queridos irmãos e irmãs cuiabanos, é uma alegria estar pelo terceiro ano celebrando a Páscoa na nossa Capital em comunhão com todo o estado e sobretudo a baixada cuiabana.

 

A minha mensagem é, primeiramente, que venha celebrar conosco, para que nesses dias tenhamos a mensagem de esperança na vida nova, não sem a morte e ressurreição, não sem o sacrifício.

 

Mas Cristo é o vencedor da morte, do pecado, para todos nós. Por isso, celebrar a Páscoa é sermos homens e mulheres da esperança e da justiça. Desejo a você, meu irmão, minha irmã, com toda a sua família e também com toda a sua comunidade, uma feliz Páscoa.

 

Confira a íntegra:

 

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