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Polícia Civil desmantela facção criminosa em Paranaíta e outras cidades de MT

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (4), a Operação Fruto Oculto, com o objetivo de cumprir 75 ordens judiciais contra uma facção criminosa que atua na região norte de Mato Grosso, incluindo as cidades de Paranaíta, Sinop, Terra Nova do Norte, entre outras. A operação é resultado de investigações realizadas pela Delegacia de Paranaíta, que identificaram envolvimentos da facção em crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com o uso de empresas de fachada.

São 24 mandados de prisão preventiva, 29 mandados de busca e apreensão, além de quatro suspensões de pessoas jurídicas, um sequestro de bens, apreensão de veículos e 18 bloqueios de contas bancárias, totalizando R$ 50 milhões. As ordens judiciais foram expedidas pela Quinta Vara Criminal de Sinop e estão sendo cumpridas em diversas cidades do Estado, incluindo Paranaíta, Sino, Terra Nova do Norte, além de Cuiabá, Várzea Grande e Pontes e Lacerda, e ainda em São Paulo e Amazonas.

A operação faz parte do planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso no combate a facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero do Governo do Estado.

Facção e Investigações

As investigações começaram em 2024, após denúncias que apontaram o envolvimento de integrantes da facção em crimes relacionados ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Durante a apuração, ficou claro que os investigados atuavam de maneira organizada, com divisão de tarefas para o tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro por meio de “lojas de fachada”.

Em junho de 2024, a polícia cumpriu sete mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de porções de drogas, como maconha, skunk (supermaconha), pasta base e cocaína, além de armas de fogo e munições. Na ocasião, duas pessoas foram presas por tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo.

Lavagem de Dinheiro

A facção também utilizava empresas de fachada para ocultar o dinheiro do tráfico. Quatro empresas foram identificadas, sendo duas em Cuiabá, uma em Várzea Grande e outra em São Paulo. Somente uma das empresas, que atuava no ramo de artigos religiosos, estava funcionando e teve suas atividades suspensas judicialmente. As outras três empresas também foram fechadas.

A delegada Paula Moreira Barbosa, responsável pela Delegacia de Paranaíta, destacou a importância de atacar os braços financeiros da facção como forma de enfraquecer sua atuação. “Ao atingir os lucros da facção, conseguimos desestabilizar suas operações e deixá-las mais vulneráveis às ações do Estado”, explicou.

Apoio Operacional

A operação contou com o apoio das Delegacias da Regional de Alta Floresta, Regional de Guarantã do Norte, e diversas outras unidades da Polícia Civil, incluindo a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc), Gerência de Operações Especiais (GOE) e delegacias especializadas de Cuiabá. Além disso, houve apoio de equipes da Polícia Civil de Coari (AM) e da 6ª Delegacia de Facção e Lavagem do DEIC (SP).

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