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Multas do estacionamento rotativo de Cuiabá chegam a R$ 11 mi

O estacionamento rotativo de Cuiabá, operado pelo consócio CS Mobi, já gerou R$ 11,6 milhões em multas aos motoristas em pouco mais de um ano de funcionamento.

Somando os dois, o rotativo tem uma receita de quase R$ 15 milhões

 

A informação foi dada na tarde desta quarta-feira (20) pelo gerente-geral de operação do Consórcio, Kenon Mendes de Oliveira, que prestou depoimento à CPI (Comissão parlamentar de Inquérito) que investiga a concessão do serviço.

 

Atualmente a empresa opera 3,3 mil vagas na região central da Capital e quem precisa estacionar nas ruas de Cuiabá deve pagar, por hora, R$ 3,40 para carro, e R$ 2 para moto. Caso o pagamento não seja feito, o motorista receberá uma multa de R$ 195,23.

 

Conforme Kenon, as irregularidades dos motoristas são repassadas a Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana) de Cuiabá e as multas repassadas.

 

O pagamento regular do estacionamento, entretanto, gerou um lucro de R$ 3 milhões desde o início da operação.

 

“O estacionamento já arrecadou de tickets R$ 3 milhões, e as pessoas que não cumpriram o regramento, a concessionária fiscalizou e ela repassou para Semob efetuar autos de infração, que geraram R$ 11,6 milhões. Somando os dois, o rotativo tem uma receita de quase R$ 15 milhões”, afirmou o representante da CS Mobi à CPI.

 

Esse montante, segundo o representante, vai para uma conta da Prefeitura, que posteriormente repassa o valor devido à concessionária, já que existe um valor mínimo de faturamento. Desde a implementação, a Prefeitura já deveria ter pago R$ 12 milhões à CS Mobi. 

 

A concessão

 

A empresa CS Mobi, do Grupo Simpar, tem um contrato com a Prefeitura de Cuiabá assinado ainda na gestão Emanuel Pinheiro (MDB) por R$ 654 milhões pelo período de 30 anos. 

 

Para operar o estacionamento rotativo da cidade, a concessionária deve dar como contrapartida a construção do Novo Mercado Municipal, na Avenida Issac Póvoas, requalificação das vias e oferecer mobiliários urbanos.

 

O contrato, que foi assinado em janeiro do ano passado, foi alvo de queixas e contestação por parte de vereadores da oposição na gestão Emanuel.

 

O prefeito Abilio Brunini (PL) chegou a afirmar que pretendia rescindir o acordo, mas esbarra no valor pedido pela empresa como multa, no total de R$ 135 milhões. 

 

 

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